Se você assistiu Bridgerton e adorou as alfinetadas de Lady Whistledown, esse livro é para você. Escrito pelas autoras Julia Quinn, Mia Ryan, Suzanne Enoch e Karen Hawkins, o livro reúne quatro histórias ligadas a um mistério. Vamos de resenha?
Quem roubou o bracelete de lady Neeley? Terá sido o caça-dotes? O apostador? A criada? Ou o libertino?
Ganhei esse livro num amigo secreto de natal, em 2017 e só conhecia a Julia Quinn de autora. Nessa época, eu andava fissurada pela leitura de Os Bridgertons, que conheci em 2015, e tinha recém lido a série Quarteto Smythe-Smith. Logo, imagine a minha surpresa com o plotwist, a história narrada pela Quinn foi a que menos me interessou.
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Com os capítulos intitulados “O primeiro beijo”, de Julia Quinn, “A última tentação”, de Mia Ryan, “O melhor de dois mundos”, de Suzanne Enoch” e “O único para mim” de Karen Hawnkins, o livro traz quatro histórias curtas, interligadas pelo mistério do roubo do bracelete. Cada história apresenta um ponto de vista do fato, o que foi fantástico!
Tendo o mesmo plano de fundo, a narrativa do roubo do bracelete como já foi mencionado, podemos ver os personagens tentando entender o que de fato aconteceu naquela festa e quem está com o tão famoso bracelete, mas também acompanhamos a construção de cada romance, em suas histórias e tramas, só comprovando a ligação que os contos têm entre si.
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Uma coisa muito legal aqui, também, é a distinção de personagens, com a clássica debutante mais desejada da temporada e a possibilidade de um caça-dotes estar a sua busca. Mas há, também, um conto entre uma criada e um conde que, particularmente, me encanta muito (vide meu livro favorito de Os Bridgertons ser o #3). Mais libertinos à espreita, desta vez com moças tímidas e porque não recatadas, numa deliciosa distinção de personalidades. O enredo de um casamento interrompido, através de um marido que abandonou sua esposa e deseja reconquistá-la também é plano de fundo deste livro, apesar de não ter me agrado tanto - a ideia de redenção após deixar uma mulher em plena desgraça, afinal, eram tempos onde mulheres tinham seus “méritos” através do casamento, não me parece algo a ser perdoado (mas nada contra a quem gostou do conto, viu?).
E, em meio a isso tudo, nós temos a maravilhosa, sarcástica e nada discreta Lady Whistledown. Se você leu Os Bridgertons ou assistiu a primeira temporada da série, já deve saber quem é a misteriosa autora e, neste livro, saber da informação deixa um gostinho interessante: é possível passar a procurar por ela pelos bailes, uma menção ao seu cabelo ou aparência, sua família e coisas do tipo. E, assim, a gente se insere ainda mais naquilo que a literatura é capaz de fazer: se sente parte do todo, com um leque nas mãos, um espartilho apertado e um sotaque britânico. HAHAHA
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